Idéias móveis

Vai lendo... vai lendo....
vai vendo... vai vendo....
e, se quiser, dizendo, acrescentando
que das idéias pululando, algo há de caber.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Versos ao vento

Do que me sai: sou tão refém quanto criador

Versos ao vento
De gozo e lamento
De dentro do peito
E da mente se esvaem

Versos sem medo
Por vezes tropeços
Sentimentos tortos
Palavras me traem

Versos sem jeito
Sem graça e sem culpa
Sem brilho e sem prumo
No colo me caem

Versos tão belos
Tocantes, sinceros
A cada um que nasce
minha alma se vai

Meus versos me partem
O peito me abrem
Do fundo da alma
Os medos me saem

Um comentário:

  1. adorei a foto pq ela personifica a poesia em um corpo físico.

    Minha poesia é essencialmente física, ainda que trate de sentimentos.

    Estou, e creio que sempre estarei, nú e crú em meio as minhas palavras.

    Abraços

    ResponderExcluir