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| O meu maior medo de ser, é me perder, sem ter jamais me encontrado |
Meu coração flutua
Ao leve sabor da maré
Não se importa com o que quero
Tampouco sabe o que quer
Meu coração vagueia
Sem saber p’ronde vai
Cortando a marola da dor
Na brisa suspiro dos ais
As ondas sacodem o cais
Tempestades, ventanias!
Ah! Como eu queria...
Em meio a tanta agonia
Achar fresta de sol
Atracar na calmaria
Navega impreciso meu barco
Vencendo as ondas em fúria
E mesmo na imensidão do breu
Jamais se entrega a lamúria
Balança e rodopia o barco
Sem caminho, sem razão
No mar mais bravio e perigoso
Há de se perder pobre barco corajoso
No mar sem fim da paixão
Resta confiar que a maré sabe pra onde eu devo ir!!! ...E curtir a viagem, na certeza que o Sol vai nascer todos os dias.
ResponderExcluirPS.: Foto linda e profunda, porém triste!
Bom, já dizia o rappa "contar com a maré sem se distrair". Costumo manter o leme em minhas mãos, talvez uma leve ilusão de controle. E asim, flor, o sol sempre nasce, mesmo que nao sejamos capazes de vê-lo.
ResponderExcluirBjos
Ps: a foto reflete muito da idéia do texto, e do momento em que foi escrito
Muito bom o texto, muito bom mesmo....
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